Aspectos emocionais de brasileiros que se submetem à inseminação artificial

  • Flávia Moraes de Matos Universidade de Fortaleza
  • Nathália Zanchetta de Figueiredo universidade de Fortaleza
  • Cynthia de Freitas Melo Universidade de Fortaleza
  • Darli Chahine Baião Universidade de Fortaleza

Resumen

La inseminación artificial, también conocida como método de reproducción asistida humana es una técnica que se utiliza para combatir la infertilidad humana y dar la oportunidad de lograr un sueño y construir una familia, haciendo el proceso de gestación obtenida cuando otros métodos no son efectivos. Un proceso permeado por las emociones antes, durante y después de sus resultados. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo comprender cómo las personas sienten y perciben a través del proceso de inseminación artificial. A partir de una investigación cualitativa, exploratoria, contó con la colaboración de 8 participantes en una clínica en Fortaleza (Ceará, Brasil), de la siguiente manera: 1 pareja heterosexual, dos parejas homosexuales y dos mujeres de forma independiente la reproducción, que respondió a las entrevistas semi-estructuradas, evaluada por Bardin Análisis de Contenido. Los resultados fueron organizados en tres categorías, en las que se recogieron informes de los participantes acerca de la toma de decisiones en la inseminación artificial, experiencias, expectativas y emociones que se producen durante el proceso de la inseminación artificial, así como los aspectos positivos y negativos en relación con para la inseminación artificial. Se observó que los aspectos emocionales están presentes en todo el proceso de la inseminación artificial, y aunque puede ser posible alcanzar la realización personal, se despertó algunas preguntas. Se puede concluir que la inseminación artificial permite la realización del deseo de generar una vida para las personas que no pueden tener hijos a través de los medios tradicionales.

 

Palabras clave: Inseminación Artificial – Expectativas – Emociones - Percepciones

 

The Brazilians' emotional aspects when undergoing the artificial insemination

 

Abstract

 

Artificial insemination is a technique used to combat human infertility and provide the opportunity to achieve a dream and build a family, facilitating the pregnancy process when other methods have not been effective. A process permeated by emotions before, during and after its results. For this reason, this study aims at understanding how people feel and perceive themselves through the artificial insemination process. From a qualitative exploratory study, we counted on the collaboration of 8 participants in a clinic in Fortaleza (Ceará, Brazil), distributed as follows: 1 heterosexual couple, 2 homosexual couples and 2 independent reproductive women, who answered to a semi-structured interviewed-script and evaluated by the Bardin's Content Analysis. The results were organized into three categories in which the interviewees' discourses were gathered regarding decision making about artificial insemination, the experiences, expectations and emotions that occur during the artificial insemination process, as well as the positive and negative aspects concerning the artificial insemination. It was observed that emotional aspects are present throughout the artificial insemination process, and however it is possible to achieve the personal wish-fulfillment, some questions have been raised. It can be concluded that artificial insemination enables the wish-fulfillment of generating a life for those who cannot have children through the traditional ways.

 

Biografía del autor/a

Flávia Moraes de Matos, Universidade de Fortaleza
Graduada em SPicologia pela Universidade de Fortaleza.
Nathália Zanchetta de Figueiredo, universidade de Fortaleza
Graduada em SPicologia pela Universidade de Fortaleza.
Cynthia de Freitas Melo, Universidade de Fortaleza
Psicóloga (licenciatura e formação)Especialista em Saúde ColetivaEspecialista em Psicologia Cognitivo-ComportamentalMestre em Psicologia Social - UFPBDoutora em Psicologia - UFRN
Pós-Doutora em Psicologia - Unifor
Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Unifor
CV Lattes:http://lattes.cnpq.br/0959784070938964
Darli Chahine Baião, Universidade de Fortaleza
Psicologa. mestre em Psicologia. Doutoranda em PSicologia.

Citas

Antunes, R. N. A. (2013). A imagem corporal na infertilidade: a infertilidade no feminino. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto, Portugal.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa]. (2013). Reprodução assistida no Brasil atinge padrão internacional. Recuperado de http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/ anvisa/anvisa.

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Batista, L. A. T., Bretones,W. H., & Almeida, R. J. (2016). O impacto da infertilidade: narrativas de mulheres com sucessivas negativas pelo tratamento de reprodução assistida. Reprodução & Climatério, 31. doi:10.1016/j.recli.2016.05.004

Blazeviciene, A., Jakusovaite, I., & Vaskelyte, A. (2014). Attitudes of fertile and infertile woman toward new reproductive technologies: a case study of Lithuania. Reprodution Health, 11(1), 7- 25.

Conselho Federal de Medicina [CFM]. Resolução CFM nº 2013/2013, de 16 de abril de 2013. Adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida, anexas à presente resolução, como dispositivo deontológico a ser seguido pelos médicos e revoga a Resolução CFM nº 1.957/10. Diário Oficial da União. 9 Maio 2013. Seção 1:119.

Crespo. M. E. (2004). Aspectos psicológicos en el cáncer ginecológico. Avances en Psicología Latinoamericana, 22(1), 29-48.

Corrêa, M. C. (2011). Ética e reprodução assistida: a medicalização do desejo de ter filhos. Revista Bioética, 9, 71-82.

Corrêa, K. R., Vizzotto, M. M.& Cury, A. F. (2007). Avaliação da eficácia adaptativa de mulheres e homens inseridos num programa de fertilização in vitro. Psicologia em Estudo, 12(2), 363–370.

Farinati, D. M., Rigoni, M. dos S., & Müller, M. C. (2006). Infertilidade: um novo campo da Psicologia da saúde. Estudos de Psicologia (Campinas), 23(4), 433-439. doi: doi.org/10.1590/S0103-166X2006000400011

Félis, K., & Almeida, R. (2016). Perspectiva de casais em relação à infertilidade e reprodução assistida: uma revisão sistemática. Reprodução & Climatério, 93, 1-7. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.recli.2016.01.004

Gameiro, S., Boivin, J., & Domar, A. (2013). Optimal IVF for 2020 should reduce treatment burden and enhance care delivery for patients and staff. Fertil Steril, 100, 302-309.

Gameiro, S., Van den Belt-Dousebout, A., Bleiker, E., Braat, D., Van Leeuwen, F., & Verhaak, C. (2014). Do children make you happier? Sustained child-wish and mental health in women 11–17 years after fertility treatment. Human Reprodution, 29(10), 2238-2246. doi: https://doi.org/10.1093/humrep/deu178

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas.

Gonçalves, C. R.(2008). Direito civil brasileiro: direito de família. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 6.

Imaz, E. (2016). ¿Rebiologización en las familias de elección? Lesbomaternidad y uso de tecnologías reproductivas. Revista de Antropología Iberoamericana, 11(3), set-dez, 405-418.

Lisboa, R. S. (2002). Manual elementar de Direito Civil: direito de família e sucessões. 2. Ed. revisada e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais.

Machin, R. (2014). Sharing motherhood in lesbian reproductive practices. BioSocieties, 9(1), 42-59.

Moreira, S. N. T., Sá, J. C., Costa, E. C., & Azevedo, G. D. (2013). Qualidade de vida e aspectos psicossociais da síndrome dos ovários policísticos: um estudo quali‐quantitativo. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 35(11), 503–510.

Moura-Ramos, M., Gameiro, S., Canavarro, M. C., Soares, I., & Santos, T. A. (2012). The indirect effect of contextual factors on the emotional distress of infertile couples. Psychology & Health, 27(5), 533-549

Murphy, J. B. (2013). Access to in vitro fertilization deserves increased regulation in the United States. Journal of Sex & Marital Therapy, 39, 85-92. doi: 10.1080/ 0092623X. 2011.632072.

Ricou, M. (2000). Inseminação artificial com recurso a doação de gametas: implicações psicológicas. In: Nunes R, Melo H, editores. Genética e reprodução humana. Coimbra: Gráfica Coimbra; 133-57.

Remoaldo, P. C. A. (2008). O sofrimento oculto: causas, cenários e vivências da infertilidade. Edições Afrontamento, Porto.

Souza, F. M. C. et al. (2012). Inseminação Artificial Heteróloga: Implicações Bioéticas e Jurídicas. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. [on line], 16(3), 419-426.

Thompson, E., Woodward, J., & Stanton, A. (2011). Moving forward during major goal blockage: situational goal adjustment in women facing infertility. Journal of Behavioral Medicine, 34, 275-287.

Vitule, C., Couto, M. T., & Machin, R. (2015). Casais de mesmo sexo e parentalidade: um olhar sobre o uso das tecnologias reprodutivas. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(55), 1169-1180. doi: https://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0401

Wanssa, M. D. (2010). Inseminação artificial e anonimato do doador. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 10(Suppl. 2), 337-345. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292010000600011

Publicado
2017-06-21
Cómo citar
Matos, F. M. de, Figueiredo, N. Z. de, Melo, C. de F., & Baião, D. C. (2017). Aspectos emocionais de brasileiros que se submetem à inseminação artificial. Perspectivas En Psicología, 14(1), 96-104. Recuperado a partir de http://perspectivas.mdp.edu.ar/revista/index.php/pep/article/view/315
Sección
Artículos

Artículos más leídos del mismo autor/a